segunda-feira, 28 de março de 2011

acaso

Não escrevo mais para ti
Escrevo para o acaso
Aquele que é dono de tudo o que tempo leva
Aquele que prepara banquetes e aquece no frio
Sem eu ter feito nada em troca
Enquanto o céu quer trovejar

O acaso é parnasiano
Ele é a conquista, o feito
Milimetricamente fabricado
Encaixado e bagunçado
Na mais completa perfeição

Queria eu dizer que faço
o meu destino, e minha razão
Queria eu poder dizer
Que o futuro está em minhas mãos

Mas minhas mãos estão vazias
E é o acaso que me leva
Seja calor em tardes frias
Seja paixão que me completa

E quando me bate o vazio
Ou se minha alma está repleta
Eu fecho os olhos, com o peito a mil
E sinto que é Deus que nos cerca!


3 comentários:

  1. Bárbara Melo curtiu seu post

    a la facebook, hehe xD

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  2. sim, sim sempre facebook!!! to viciado naquele troço!!!

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  3. Eu também sinto como se não tivesse mais o controle. Eu vivo e pronto (como se viver fosse tão pouquinho assim...). Mas, definitivamente é Deus quem está no comando.

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