sábado, 6 de agosto de 2011

descoberta

Dentre todas as minhas chances
Dentre tudo que eu já pude
Dentre toda a minha bondade
Dentre toda a juventude
Dentre toda minha inocência
Dentre as palavras de desespero
Dentre tudo que é humano
Dentre todo o meu apelo
Espero algo, que seja novo
Espero noites não mais perdidas
Espero tempos, que regrem flores
Espero a primavera,
 o florescer da vida
Espero o hoje com sorriso aberto
Mesmo que singelo
Mesmo que sem força
Espero o tempo, esse relógio interno
Espero, espero, espero
Que talvez já seja hora
Que talvez já tenha posse
De todo lastro e curso
Que talvez já possa andar
Com minhas próprias pernas
Talvez já possa amar
Novas descobertas
Emudecer talvez
Pelo gozar do gosto
Daquele paladar
Que só possui o afeto
Desse desabrochar
Que tem o amor sincero
Desse desanuviar que é duvidar do mundo
Da maldade
Do ódio
De tudo!
E aprender a ser feliz pra sempre


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